Quando fui visitar a Bahia, fui sem pesquisar nada. Sabia que era um povo, super simpático, que mete conversa com a gente e a prosa fica comprida. Ensinam tudo: onde é melhor comprar, qual a melhor praia, os melhores restaurantes, o melhor acarajé e o melhor vatapá... Eu fui, para variar, tipo aventura, sem lenço e sem documento, à descoberta. Sou sincera, fui a Porto Seguro, visitei as praias todas, a famosa passarela do álcool (que para mim, é mais a fama que a beleza), vi apresentações de capoeira com berimbau, que são lindas apresentações e dormimos numa pousada linda, um super atendimento das pessoas, adorámos. A gastronomia é muito diversificada e condimentada, provei tudo: acarajé, bobó de camarão, mas o meu predileto foi o vatapá, tudo com muita pimenta e óleo de dendê. Andamos por toda a cidade, estivemos num hotel e pousada, mesmo no centro de Porto Seguro, mas ao contrário do que pensávamos, o centro não é perto das praias. Fomos alugar um carro, mas aconselharam-nos a alugar um jipe aberto, bem mais barato e com muito mais emoção para estar naquela cidade em que, apesar de ser inverno quando lá fomos e estar sempre a chover, quando nós chegámos, o sol nos fez uma surpresa, acompanhou-nos na semana que lá estivemos. Fomos espiar São Salvador da Bahia e arrependi-me de ter ficado em Porto Seguro, se tivesse pesquisado alguma coisa antes, de certeza, estaria hospedada em São Salvador e aí sim viria visitar Porto Seguro, por minha conta. Mas pronto, foi uma viagem muito boa, adorámos.Os museus, as igrejas contam a influência portuguesa e africana, na cultura baiana e também a chegada dos portugueses em Porto Seguro, primeira capital do Brasil. Adorámos a hospitalidade, não estivemos parados um só minuto, visitar, ver apresentações, karaokê, dançar, fazer ginástica, depois consegui entender porque aquele pequeno almoço era tão reforçado, com bolo de mandioca e as omeletes inesquecíveis. Adorámos e ao chegar, pensamos que uma semana era de certeza pouco. Adorámos fazer compras, as roupas coloridas e cheias de arte com rendas de bilro, com especialidade as pedras brasileiras, as bijuterias com sementes, foi inesquecível.Foi aqui também que eu descobri que adoro uma fruta chamada cajá, em sumos.
A música que nos acompanhou, nas mil iniciativas dos hotéis, foi Olha a onda, olha a onda... 
Visitem, vão adorar....
Vale a pena...
Beijinhos....