Quando
tive o primeiro filho, pensava comigo mesma, bem se ficar só nesse já
está bom, já sei o que é estar grávida, ter a sensação que temos mesmo
"um rei na barriga" :) mas como sempre ouvi que não era bom ser filho
único e como também não tive essa experiência, porque somos quatro
irmãos, não tinha exatamente uma idéia formada a respeito. É lógico que,
tendo só um filho, quanto a parte financeira é melhor, porém
havia
sempre na mente, aquele expressão, aonde comem dois, comem três. Eu sei
que o mais importante não é de certeza, só o alimentar, lógico que não.
Estar com os filhos, com tempo de qualidade, brincar, ensinar e
prepará-lo para viver em sociedade é sem margem de dúvida, uma grande
responsabilidade e aventura. Mas a companhia que um irmão faz ao outro, a
cumplicidade, para tudo, para o bem ou para o mal, quando a coisa dá
para o torto... enfim, faz muita diferença. Quando eu tinha só um filho,
talvez por ele ser muito bonzinho, a casa estava cheia, mas em certos
momentos com muito silêncio. Agora, há dias que, se há silêncio, ou
estão doentes ou temos aquela sensação de que estamos a ficar surdos. E o
que penso hoje, que o ideal é sempre de dois filhos para cima...rs...
sim, quem tem amor para dar com alguma condição financeira e muita
paciência, três, quatro, depois disso acho que perdemos o controle. Mas
eu sei que há famílias numerosas e quando vejo as reportagens, fico bem,
bem atenta, para aprender lá qualquer coisinha... afinal não deve ser
nada fácil, mas para quem já teve uma casa com seis pessoas, naquela
idade em que todos querem trocar experiências, contar como foi o seu dia
e tem que esperar pela sua vez, sabe que a alegria de uma casa cheia
não se compara a nada melhor. Mas pronto, na minha opinião, ter dois
filhos, foi a minha conta, considero que a nossa casa é como um quadrado
perfeitinho, com quatro lados iguais, pois nós gostamos de estar
juntos, bem juntinhos.
Beijinhos...
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